terça-feira, 27 de setembro de 2011

O Amor vence o Bullyng

Na Quarta-feira à noite, dia 14/09, o eu e mais alguns podcasters gravamos o 5° GcemCast, no qual o assunto  desenvolvido foi Bullyng.

Compartilhamos experiências pessoais de quem já viu e sofreu com a situação, colocamos nossas opiniões à respeito do assunto e encontramos alguns exemplos na própria Bíblia de pessoas que sofreram episódios parecidos, mas que persistiram fielmente em Deus e no final comprovaram que valeu à pena! Muito mais que apenas falar sobre bullyng, baseamos tudo o que foi dialogado em um ponto de vista que é o grande diferencial  entre mais uma matéria sobre o assunto e a solução eficaz para remover toda marca gerada pelo desconforto do que ocorre: o ponto de vista do Amor. E é baseado nesse podcast que vi a necessidade de escrever sob a perspectiva do Amor sobre o bullyng.

Sabemos que falar profundamente sobre o bullyng, do que o motiva, das características dos envolvidos e das consequências é um assunto muito, muito mas muito extenso! Por essa razão,  vou tentar 'enxugar' ao máximo o assunto para nos concentrar nos principais pontos do bullyng que TODOS precisamos saber. Aí vai:

  • Bullyng deriva de bully e significa "valentão" (quem comete as agressões, humilhações, etc). O bullying é o conjunto de ações do aluno agressor;
  • Envolvidos no ocorrido 'bullyng' existem 3 personagens: o agressor que defere os insultos e humilhações contra a vítima, que geralmente por ser reservado, diferente ou fora dos padrões estabelecidos pela sociedade se torna alvo de bullyng, e não podemos esquecer da platéia, que são as pessoas que não participam diretamente das humilhações, mas estão presentes observando, rindo ( dessa forma incentivando o agressor) e até mesmo filmando a cena;
  • O agressor, quase sempre, tem essas atitudes por ter a necessidade de 'ser notado';
  • Ver o sofrimento da vítima faz o agressor se sentir com o poder nas mãos, consequentemente, se sente 'notado';
  • A vítima perde a auto-estima, isso a desestimula nos estudos e faz com que ela não queira mais ir à escola, por conta do medo de uma nova agressão e da vergonha da humilhação no qual o submetem;
  • A vítima, em boa parte dos casos, sofre em silêncio e tem medo de contar o que está acontecendo aos pais e a direção da escola;
  • Nem sempre as escolas tomam as atitudes adequadas nesse tipo de situação. A falta de um trabalho específico de conscientização e no combate ao bullyng ainda é um déficit em grande parte das escolas do Brasil;
  • O que antes já era um problema difícil, se tornou ainda mais complicado com a chegada da tecnologia. Com celulares de última geração e com a facilidade com que informações se propagam na internet a agressão sai apenas do âmbito escolar e explode no mundo virtual: surge aí o cyberbullyng;
  • Geralmente, os alunos que compõem a platéia são os autores das filmagens e das postagens na internet;
  • O agressor se apropria da situação para, agora, importunar a vítima num âmbito muito mais extenso que os pátios, corredores e portões da escola. Na internet, qualquer pessoa no mundo pode ter acesso aquelas cenas humilhantes e às difamações publicadas em redes sociais;
  • A vítima se vê encurralada num muro, que infelizmente em alguns casos, os levam à depressão, ao suicídio e até mesmo ao homicídio (como a chacina em Abril de 2011, na escola em Realengo, no RJ);
  • Bullyng TEM SAÍDA!!!
  Pronto, agora temos as informações essências sobre o bullyng para ir em frente!

  "Ele (Jesus) não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca. Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça (Deus). Ele mesmo levou em seu corpo os nosso pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados".

1 Pedro 2:22 ao 24

  Eu particularmente não conheço, não me recordo e nem consigo imaginar alguém que tenha sofrido mais do que Jesus. Embora sendo Filho de Deus, Ele se sujeitou a viver como homem, partilhou das nossas necessidades como homens, sentiu fome, sede, chorou, se alegrou, curou enfermos, expulsou espíritos malignos, contou as mais belas histórias, multiplicou pães e peixes, ressuscitou mortos, pagou seus impostos, e sofreu .. sofreu muito. Foi cuspido, traído, negado, rejeitado pelo seu próprio povo, foi chicoteado, colocaram uma coroa de espinhos em sua cabeça, quando sequer tinha forças para ficar em pé, o obrigaram a carregar um cruz muito pesada, pregaram suas mãos e seus pés com pregos enormes, perfuraram seu corpo com uma lança e quando Ele teve sede, molharam sua boca com vinagre. Diante desses fatos, você consegue imaginar alguém que tenha passado pelo que Jesus passou?

  Como falei em "A expressão do Amor", Jesus em nenhum momento foi obrigado a passar por todas essas coisas para conceder à nós a salvação, mas Ele amou, e porque amou, se entregou por nós. Você é capaz de mostrar amor por alguém que te humilha? Por alguém que te despreza, que te machuca interna e externamente? Parece algo difícil, porque devemos dar, ainda mais, se já nos tiram o pouco que temos? Jesus nos dá a resposta em Mateus 6:14 e 15:

  "Pois se perdoarem aos ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas".

  Certamente, falar de perdão e bullyng ao mesmo tempo pode parecer loucura. Por isso quero recordar o texto de 1 Coríntios 13 v. 4 ao 7:

  "O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta".








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