Olá! Gostaria de compartilhar com você um relato que escrevi no meu caderno de anotações algum tempo atrás. Não me lembro se já mencionei aqui, mas neste caderno de anotações eu costumava escrever todos os acontecimentos e pensamentos dos dias vividos. Infelizmente parei de escrever diariamente, mas mantenho os registros à medida que sou iluminada pela palavra de Deus para mais tarde postar aqui para vocês.
Antes de mais nada, tenho de falar do livro que estou lendo, pois diz respeito ao assunto deste post. O livro se chama Heróis da Fé de Orlando Boyer. É uma reunião das histórias de 20 homens de fé e dedicação pela obra de Deus que tem impactado a minha vida e que eu indico à você. Agora, vamos voltar no tempo no dia 29 de Fevereiro e relembrar o que Deus falou comigo neste dia e deseja lhe falar hoje. Boa leitura!
15:11 p.m.
Hoje o calor está cruel para quem ousa andar sobre o asfalto quente da cidade. Já quem pode desfrutar de uma simpática sombra, este sente-se um pouco mais aliviado apesar do mormaço do ar.
Em uma destas sombras eu acabei de ler mais uma história incrível de Fé: a história (melhor dizendo, um pequeno resumo) de Davi Livingstone.
Davi na sua incessante missão de levar o Evangelho para o coração da África (região desconhecida e inexplorada nos meados dos anos 1800), talvez fez as mais importantes descobertas de rios, lagos e até de uma cachoeira de 100 metros de queda. Apesar da honra destas dádivas, ele não se agarrava à qualquer uma delas. Tinha a regra de não ler nenhum artigo que elogiasse os seus feitos, a fim de conceder toda a glória destes atos à Deus. É importante ressaltar que foi motivado pelo amor e o chamado de levar as Boas Novas à partes da África em que nenhum missionário ainda havia chegado que, usando do seu conhecimento conquistado pela dedicação nos estudos, abriu tantas rotas nesta região oculta do país.
Logo abaixo, parte do discurso de Davi aos alunos da Universidade de Cambridge, em 1857:
"Por minha parte, nunca cesso de me regozijar por Deus ter me apontado para tal ofício. O povo fala do sacrifício de eu passar tão grande parte da vida na África. Será sacrifício pagar uma pequena parte da dívida, dessa dívida que nunca poderemos liquidar, do que devemos ao nosso Deus? É sacrifício aquilo que traz a bendita recompensa de saúde, o conhecimento de praticar o bem, a paz de espírito e a viva esperança de um glorioso destino? Longe esteja tal ideia! Digo com ênfase: Não é sacrifício... Nunca fiz sacrifício. Não devemos falar dos nossos sacrifícios ao nos lembrarmos do grande sacrifício que fez aquEle que desceu do trono de seu Pai, nas alturas, para se entregar por nós"*
Trecho retirado de Heróis da Fé, por Orlando Boyer - Todos os direitos reservados. Copyright © para a língua portuguesa da Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD).
*Grifo meu.
Realmente, a cada dia que leio sobre esses homens de Fé e notável comunhão com Deus, fico constrangida à buscar com mais anseio por tal nível de profundidade no relacionamento com o Pai. Notei 6 elementos em comum entre todos os que li até então e vou colocar como tópicos, não necessariamente por prioridade de ordem:
- Confiavam inteiramente em Deus;
- Estavam dispostos a fazer a Sua vontade, custasse o que for;
- Tinham uma verdadeira vida de oração;
- Possuíam e alimentavam constantemente o Espírito Santo;
- Empenhavam-se em realizar a Grande Comissão;
- E o mais excelente de todos: estes homens ardiam de amor por Deus e pelos perdidos.
Atentando para estes pontos, façamos deles nosso objetivo diário de busca pelo relacionamento com nosso Senhor e de conhecimento da Sua vontade. Se torne disponível para ser usado por Deus da forma como Ele deseja que você O sirva. Se preciso voltemos ao primeiro amor, buscando diariamente a essência que nos levou a aceitar a Cristo Jesus como Senhor e Salvador das nossas vidas. Como Davi Livingstone, John Bunyan, Carlos Spurgeon, Paulo de Tarso, Simão Pedro e tantos outros homens e mulheres apaixonados por Cristo, vivamos para Ele, que nos deu o exemplo em vida e não hesitou em entregá-la por nós.
Abraços,
Carol Mattos
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